A perda gestacional ou neonatal é um dos lutos mais complexos e de menor validação social.

A maioria das perdas gestacionais ocorreram no primeiro trimestre, 60% menor que 12 semanas e dessas 47,5% entre 8 e 12 semanas. Sessenta por cento apresentavam gestação anterior e 82,5% teve a primeira perda gestacional. Setenta por cento não apresentavam doenças prévias e 95% não havia história de malformação fetal.

Nesse braço do projeto utilizei registros de gestantes e realizei a intervenção com exames e símbolos da minha perda.

Registro do Processo para ser mãe, obstáculos, alegrias e todas as cicatrizes que marcam o processo.

Intervenções do processo com ensaios de gestantes.

Retratos de rua, personagens individuais ou coletivos.

Cada qual com suas cicatrizes da alma. Intervenção com cicatrizes da natureza.

Imagens de Cicatrizes reais com a intervenção de

Cicatrizes da Natureza (Mármores).

Ideia inicial utilizar cicatrizes da artista e intercalar com

cicatrizes de outras pessoas.

A captação de novo material, cicatrizes reais será um

novo braço do projeto.

A dança é marcada por ritmos, cada qual com seu próprio compasso...

Marcas no tempo que dão o tom do movimento, que contam histórias e deixam mensagens.

Cicatrizes na história, na mensagem...

Na alma e no corpo de quem dança.

Por um fio.